WALT DISNEY E OUTROS CINEASTAS DO PASSADO VIVIAM NUMA ÉPOCA EM QUE O RACISMO IMPERAVA
SAIBA BAIXAR OS ARQUIVOS, NÃO TEM VÍRUS!!!
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
RACISMO DA DISNEY É REAL EM MUITOS CLÁSSICOS, COMO EM "FANTASIA" (1940)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
DISNEY+ BLOQUEIA FILMES CLÁSSICOS DE PERFIS INFANTIS POR CONTEÚDO RACISTA
DISNEY 'MUDA' SEUS CLÁSSICOS POR CONTA DE CONTEÚDOS CONSIDERADOS RACISTAS
Essa semana mesmo publicamos um artigo sobre o clássico A Canção do Sul e citamos o seu triste "cancelamento", pois apresenta personagens negros que são visivelmente escravizados por personagens brancos. O filme atualmente está proibido de circular na TV, plataformas digitais, e de ser lançado em DVD ou Blu-Ray. Mas pensa que acabou? Que nada! A Disney não para de mexer em seus pauzinhos, e outras mudanças em vários longas também estão sendo preparadas.
PLATAFORMA DISNEY+
Tudo isso porque os tempos mudaram e a sociedade evoluiu muito nas últimas décadas. Continuar reproduzindo as ideias nocivas que passavam despercebidas no século passado é retroceder. Para evitar isso, a Disney decidiu ser mais criteriosa nos filmes infantis que disponibiliza no Disney+.
Filmes que contenham representações ofensivas de culturas indígenas, como Peter Pan, ou caricaturas hostis de pessoas negras, como Dumbo, não podem mais ser encontrados ou acessados por perfis de crianças menores de 7 anos.
Para os demais usuários, esses filmes continuam completamente disponíveis. Entretanto, antes de assisti-los é exibido um aviso por 12 segundos que explica os impactos negativos que essas obras tiveram na vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Além de Dumbo e Peter Pan, também foram restringidos os filmes Aristogatas e A Cidadela dos Robinsons.
A ideia da restrição é garantir que as crianças só tenham acesso a esse conteúdo negativo em uma idade que tenham discernimento o suficiente para entender que os valores expressos naquelas obras ainda podem causar sofrimento para toda uma parcela da população.
A decisão de manter o conteúdo para os demais usuários é uma forma de respeitar a dor causada por todos esses anos, assumir o erro e trabalhar para construir um futuro melhor. Afinal, embora seja impossível esquecer já que essas representações trouxeram consequências vistas até os dias de hoje, é importante trazer à tona um diálogo saudável sobre o tema.
Em uma época onde as empresas estão sendo obrigadas a enfrentar os erros do passado, essa parece ser uma das abordagens mais maduras ao problema. Concorda com a atitude da Disney? Nesse caso eu concordo, apenas não concordo em esconder essas versões, ou esconder essas obras por completo, como é o caso de A Canção do Sul, que a Disney finge que não existe.
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (DISNEY, 1951) EM REDUBLAGEM DO SBT (1995)
CLÁSSICO DA DISNEY "ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS" FOI REDUBLADO PELO SBT, EM SUA TRANSMISSÃO NA NOITE DE NATAL DE 1995
No dia 24 de dezembro de 2020 completou 25 anos que “Alice no País das Maravilhas” era apresentado pela primeira vez na televisão brasileira. O SBT exibiu o filme como especial de fim de ano nessa data, só que em 1995. O canal já havia comprado os direitos do filme em Janeiro de 1993 e só foi exibi-lo na noite de natal de 1995. Nesta exibição o canal optou por realizar uma nova dublagem especial para a exibição, feita pela Herbert Richers com Adriana Torres no papel de Alice e mantendo as canções em inglês, com legendas em português.
Nas exibições seguintes o canal exibiu o filme com a dublagem de 1951, da Continental Discos com Therezinha Marçal dublando Alice.
O filme foi exibido pelo SBT em diversas outras vezes, na verdade esteve em exibição entre os anos de 1995 e 2004, em várias sessões de cinema da emissora.
Histórico de exibições:
24/12/1995: Exibição especial em horário nobre no domingo sem sessão definida (inédito)
03/07/1996: Cinema em Casa
21/04/1997: Cinema em Casa
09/10/1997: Cinema em Casa
10/10/1998: Festival de Filmes
23/10/1999: Festival de Filmes
11/10/2002: Tela de Sucessos
13/10/2002: Sessão Premiada – domingo
25/01/2004: Sessão Premiada – domingo
Curiosidades e audiência:
Um fato engraçado é que nessa primeira exibição em 1995, o SBT reexibiu o filme após o término de sua exibição original. A transmissão deu início na faixa das 21 horas, como especial de Natal/fim de ano da emissora. Apesar de ser produzida em 1951, a animação da Disney era inédita na TV aberta brasileira até então. A atração alcançou 11 pontos de média e 28% de share na oportunidade, segundo dados do IBOPE.
Alguém se recorda dessa exibição ou da dublagem?
Elenco de dublagem da cena:
Alice: Adriana Torres
Rosa: Geisa Vidal
Tulipa: Carmen Sheila
Lírio: Peterson Adriano
Violeta: Miriam Ficher
Flor 1: Arlete Montenegro
Flor 2: Nelly Amaral
Flor 3: Selma Lopes
DOWNLOAD
Estou arrecadando dinheiro e colaborando com um gatil (comprando rações)
15 reais e tenha a sua cópia digital
disneyabrilvideo@gmail.com
A imagem do filme foi capturada do DVD, mas a dublagem é essa exibida pelo SBT.
A Pasta está zipada
Bom filme!!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
"MEU AMIGO, O DRAGÃO" (1977): FILME CLÁSSICO DA DISNEY NÃO CIRCULA EM SUA VERSÃO ESTENDIDA
"MEU AMIGO, O DRAGÃO" FOI LANÇADO EM FITA VHS NO BRASIL (ABRIL VÍDEO) EM SUA VERSÃO ORIGINAL, PENA QUE OS DVDS e BLU-RAYS CONTEM A VERSÃO ENCURTADA
Meu Amigo, o Dragão (1977)
Dirigido por: Don Chaffey
Título Original: "Pete's Dragon"
Na verdade, esta obra está longe de ser uma das mais perfeitas e queridas dos estúdios Disney, mas tem o seu valor, personagens inesquecíveis, músicas encantadoras e ainda causa muita nostalgia em quem o assistiu na infância.
Essa produção mistura personagens animados com figuras humanas reais, assim como vimos em "Mary Poppins" e "Uma Cilada Para Roger Rabbitt", porém essa aventura infantil da década de 70 nunca teve o mesmo prestígio desses longas citados. A história é simples e o roteiro é um pouco cansativo, mas despertava o interesse das crianças, garantindo a sua locação nas vídeo-locadoras e a sua audiência nas exibições da TV aberta (passou várias vezes no "Cinema Em Casa" do SBT, nos anos 90).
A história começa no começo do século 20, na Nova Inglaterra. Pete é um menino de nove anos de idade que foge dos violentos pais adotivos. Ele só tem um amigo: um dragão chamado Elliott. A dupla Pete e Elliott então vão parar numa pequena cidade e passam a viver com Nora e o pai dela, Lampie, um zelador do farol da cidade. O problema é que o dragão Elliott é descoberto por um médico sem escrúpulos, que quer usar o bichão com propósitos medicinais.
É uma simpática produção, com enredo singelo, onde atores e animação interagem de maneira encantadora. Tem aquele gosto de infância de outros tempos (que não vemos mais), onde as tramas eram mais pueris, mesmo quando exibia situações que hoje em dia podem não ser lá muito bem vistas em produções do gênero, como personagens bêbados e práticas de correção de comportamento infantil mais radicais. Ou seja, tem características que poderiam causar o seu "cancelamento" hoje em dia.
A trilha sonora é agradável e o cuidado com os cenários são louváveis. Não devemos deixar de mencionar também nas interpretações, que são boas e com uma história bem afetuosa. Por falar em trilha sonora, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Canção - pela linda música "Candle On The Water" (em 1977). Quem foi criança nos anos 80, também irá se lembrar da canção "É tão Lindo", cantada pela Turma do Balão Mágico com o cantor Roberto Carlos... Acontece que, a música original é tema de "Meu Amigo, O Dragão, e se chama originalmente "It's Not Easy" :
*EDITANDO AQUI EM FEVEREIRO: CONSEGUI O FILME ORIGINAL RIPADO DA FITA VHS DA ABRIL VÍDEO COM UM FÃ DO FILME. AGRADEÇO AO RIKARDO ROCHA POR ENVIAR.
DOWNLOAD PROIBIDO PELO BLOGSPOT
Estou arrecadando dinheiro e colaborando com um gatil (comprando rações)
15 reais e tenha a sua cópia digital
disneyabrilvideo@gmail.com
OBRIGADO!
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
PUFF, O URSINHO GULOSO (1977) NUNCA FOI LANÇADO EM DVD OU BLU-RAY NO BRASIL
"PUFF, O URSINHO GULOSO" É UM CLÁSSICO DOS ESTÚDIOS DISNEY QUE NUNCA SAIU EM DVD OU BLU-RAY NO BRASIL
Título Original: The Many Adventures of Winnie the Pooh, 1977
Dirigido por: John Lounsberry Wolfgang Reitherman.
UMA AVENTURA NÃO CONTADA AOS BRASILEIROS...
Em contradição a relativa popularidade do personagem, "Puff, O Ursinho Guloso" é uma das animações clássicas da Disney que quase nunca é lembrada. E é uma pena, haja vista que, por mais inocente e simplista que sejam suas três historinhas, o longa-metragem possui um certo encantamento que o torna um passatempo infantil surpreendentemente delicioso (e mais encantador, por exemplo, do que "Bambi", apenas para citar outra animação do estúdio focada em animais, e que inexplicavelmente recebe uma atenção maior da crítica e da lembrança do público).
Seu charme é brincar com a linguagem literária, seja na forma do traço da animação (que remete diretamente a ilustrações), seja em exercícios de metalinguagem que surpreendem pela sua sofisticação à época (como personagens 'saltando' de páginas ou utilizando as 'margens' do livro em que estão inseridos).
Sem dúvidas, um filme adorável e gostoso de assistir. Além do estilo de animação ser um primor, ainda tem personagens encantadores e com suas pequenas doses de complexidade, longe de serem "perfeitinhos".
As três histórias formam um todo tão cativante, que ficamos com vontade de ver mais. Na versão dublada que assisti, o amigo fiel dos animais é chamado de Paulo Roberto. Inicialmente estranhei, pois na série de desenhos seu nome é Christopher Robin ou Cristóvão. No entanto, a forma como Puff pronuncia Paulo Roberto é tão engraçada, que passei a simpatizar com tal nome (a dublagem brasileira nos ajuda a amar mais ainda o filme. Viva a dublagem brasileira!!)
Um ponto a destacar é que, aparentemente, elefantes ativam ainda mais a psicodelia dos animadores da Disney, vide "Dumbo" e "The Many Adventures of Winnie the Pooh". Se há elefantes no meio, pode ter certeza que virão cenas alucinantes, super coloridas e bizarramente incríveis.
The Many Adventures of Winnie the Pooh é uma obra que merecia um reconhecimento maior, ainda que não seja excepcional como outros filmes do estúdio, mas o filme é muito subestimado pela própria Disney, nunca dando à ele o seu devido destaque, como um lançamento mundial em DVD ou Blu-Ray.
Assim como "Música Maestro" e "A Canção do Sul", "Puff, O Ursinho Guloso" continua inédito em DVD aqui no Brasil e em muitos países.
Foi lançado em Portugal nos anos 2000, como "As Muitas Aventuras do Ursinho Pooh", e detalhe que saiu por lá com a nossa dublagem brasileira, mas então, por que a Disney não aproveitou e não trouxe esse mesmo disco para cá? Tem coisas que não dá para entender... É o mesmo caso de "A Polegarzinha" (1994), lançado também por lá com nossa dublagem, em 2000, mas continuando inédito por aqui até a atualidade...
"Puff, O Ursinho Guloso" ganhou apenas lançamento no Brasil nos cinemas (em dezembro de 1977) e também em fitas VHS, pela Abril Video.
Se você ainda não conhece "Puff, O Ursinho Guloso", não deixe de conhecê-lo. Eu sei que é complicado encontra-lo, pois não existe em DVD ou Blu-Ray, mas faça um esforço e procure-o por outros meios mais alternativos... Você não irá se arrepender!
ATUALIZANDO AQUI 14/04/2021
:DOWNLOAD
Estou deixando aqui um download mega especial para os fãs desse clássico, contendo a versão remasterizada do Blu-Ray, e que traz as duas dublagens clássicas brasileiras, além do idioma original e também as legendas!!!
DOWNLOAD PROIBIDO PELO BLOGSPOT
NÃO PERCA ESSA RARIDADE!
Estou arrecadando dinheiro e colaborando com um gatil (comprando rações)
15 reais e tenha a sua cópia digital
disneyabrilvideo@gmail.com
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
A CANÇÃO DO SUL (1946) - A DISNEY FOI RACISTA???
CLÁSSICO DA DISNEY "A CANÇÃO DO SUL" SEGUE SENDO UM DOS FILMES MAIS OBSCUROS DA DISNEY, SEM DVD, SEM BLU-RAY, E CLARO, NÃO ENTRARÁ NO CATÁLOGO DO DISNEY PLUS
O filme é maravilhoso, um trabalho sensacional de animação com atores reais, super pioneiro, porém é um dos mais emblemáticos clássicos da Disney...
Sinceramente eu não vejo problemas no longa, para mim o discernimento do certo e errado tem que vir do publico, se a pessoa nem sabe ver as problemáticas do que assiste, tem que voltar para base e somente depois ir atrás dos clássicos.
Seria legal relançar essa obra em alta definição, e não esconder o trabalho da lendária Hattie McDaniel e do James Baskett, a primeira atriz e o primeiro ator negro a ganhar o Oscar.
O motivo da Disney sempre esconder esse clássico? Na verdade, a Disney está apenas reconhecendo que fez um filme usando uma realidade que nunca existiu, pois o filme nos mostra em muitas cenas escravos felizes, que não queriam deixar suas fazendas e que não viam problema nenhum estarem submissos aos brancos. Isso não existiu e, logo, nem deveria ter sido retratado. Uma pena mesmo ver atores grandiosos como a Hattie e o James, tendo sempre que se sujeitar a papéis de serventia, como o que acontecia na época com os negros. Ninguém quer aclamar isso hoje em dia, pois não faz sentido nenhum. Por isso a Disney quer apagar essa obra de seu catálogo para sempre...
Ok, mas o que foi feito está feito, né? Acho que as coisas tem que serem corrigidas agora, e esconder o passado não é a forma correta. Mesmo porque, sem ele, não tem como haver evoluções. Não se pode pegar a arte, e mandá-la para o limbo, como se ela não existisse. Tentar apagar o filme, suja mais a imagem da empresa do que expô-lo ao público.
Vamos queimar os livros do Monteiro Lobato também porque ele era racista?
O filme é dos anos 40, se a pessoa assiste e não consegue entender a época em que se passou, tem que ir assistir "Velozes e Furiosos" e esquecer os clássicos. A historia da Disney, assim como de muitos ícones da literatura e cinema, sempre teve racismo, aclamação à guerra e varias outras coisas, e sim, eles querem fingir que essa fase deles nunca existiu.
Outra coisa, QUALQUER filme da era de ouro de Hollywood será cancelado se analisarmos sobre essa ótica boba e totalmente simplista, o negro naquela época era excluído, e as pessoas brancas naturalmente já nasciam racistas por conta da sociedade.
Esse filme faz parte da historia do cinema, não teríamos "Mary Poppins", por exemplo, se ele não tivesse saído antes, portanto, ele representa tudo de bom e ruim da época, a humanidade não é perfeita, não vai ser escondendo esses filmes que ela irá se tornar. O racismo daquela década não sumiu escondendo o filme durante todos esses anos.
Sobre as partes animadas, são bem mais legais do que as com os atores, a trama é meio boba e os personagens não tem muita profundidade, mas vale pela importância da historia e do trabalho sensacional que mistura humanos e cartoons.
É aquele tipo de filme que conquista pela nostalgia, com música tema bacana, e ainda vale pelo personagem do Tio Remus. Ele é um dos personagens negros que aparecem no filme, na verdade ele é o protagonista principal, entendem tamanha hipocrisia? Ele é tratado no longa como um herói, do início ao fim. Um querido das crianças, numa atmosfera mágica que só a Disney consegue nos envolver. Então acho que existe muito exagero em cima dessa polêmica...
A época estava errada, mas a Disney fez um belo trabalho, apesar dos pesares.
DOWNLOAD DE "A CANÇÃO DO SUL"
IMAGEM RIPADA DO VHS ABRIL VÍDEO
EXCELENTE QUALIDADE
ÁUDIO DE DUBLAGEM RARA DO SBT
Estou arrecadando dinheiro e colaborando com um gatil (comprando rações)
15 reais e tenha a sua cópia digital
disneyabrilvideo@gmail.com
domingo, 24 de janeiro de 2021
"MÚSICA MAESTRO" (1946) SEGUE SENDO UM DOS CLÁSSICOS MAIS OBSCUROS DA DISNEY NO BRASIL
O filme é composto por 10 histórias curtas cheias de música e animação. Uma baleia canta ópera e também sonha com o sucesso. O clássico “Pedro e o Lobo” faz a gente vibrar com suas aventuras e com a música de Prokofief. E tem muita animação ao som de Benny Goodman, o maior clarinetista de todos os tempos. São as maravilhas de Walt Disney, junto com o encantamento da música!
Apesar de seu encanto e qualidades, esse é o mais desconhecido dos clássicos Disney, e não chega nem aos pés do "Fantasia" (alguns dos curtas são muito razoáveis), mas ainda assim tem muita coisa boa para nos oferecer, principalmente a partir da metade do filme.
"Johnny Fedora And Alice Bluebonnet" é um dos pontos altos, mas "A Ballad in Blue" também é perfeita e de longe o curta que mais gostei nesse filme. De forma geral, pode divertir mais aos adultos saudosistas do que às crianças.
"Música Maestro" é uma obra que ficou esquecida no tempo (injustamente) e que não foi reconhecida como deveria, principalmente aqui no Brasil, onde não recebeu o seu DVD e nem Blu-Ray em nenhuma das edições lançadas pelo mundo (!).
Infelizmente nem a crítica da época gostou muito do desenho, mas é uma obra criativa, inovadora e com um ótimo estilo de músicas variadas, com grandes artistas interpretando-as. Venceu no Festival de Cannes o Prêmio de "Melhor Design de Animação".
É um filme de longa-metragem que está presente na lista de Clássicos Disney, produzido pela casa do Mickey em 1946, lançado numa época das vacas magras da II Guerra Mundial. Nos EUA existe uma versão em DVD muito simples, mas existe uma edição na escandinávia que é bem mais completa, e há muitos anos, considerada uma raridade.
OS SEGMENTOS QUE COMPÕEM ESTE CLÁSSICO SÃO:
-The Martins and the Coys apresenta o conjunto The King’s Men, um popular grupo coral do Rádio norte-americano, que canta a história do feudo Hatfield-McCoy, que morava nas montanhas. Dois jovens se apaixonam, separados pelo vale entre os montes onde viviam. Este segmento foi, mais tarde, cortado das edições em vídeo (inclusive do DVD americano), por causa do humor de guerra. No DVD escandinavo, este segmento está presente.
-Blue Bayou usava de animação e foi originalmente projetado para integrar "Fantasia", usando a canção “Clair de Lune” – e que inspirou o nome do restaurante na “New Orleans Square”, da Disneylândia.
-All the Cats Join In é um dos segmentos para os quais contribuiu Benny Goodman. Possui uma inovação, com um lápis puxando a ação, mostrando aquilo que acontecia com os jovens na época, através de uma música popular dos anos 40.
-Without You é uma balada sobre amor perdido, cantada por Andy Russell.
-Casey At the Bat, realizado por Jerry Colonna, que recita um famoso poema sobre um jogador de baseball arrogante, que julgava ser o centro do mundo.
-Two Silhouettes, em live-action com os bailarinos David Lichine e Tania Riabouchinskaya, filmados apenas em sombra, com a cantora Dinah Shore cantando a música-título. Animações ao fundo dão um toque mágico.
-Peter and the Wolf (Pedro e o Lobo), é talvez o único segmento que teve uma impressão mais duradoura. Sterling Holloway narra esta adaptação da composição de Prokofiev sobre um garotinho russo que sai para caçar um grande lobo mau, junto a um curioso grupo que inclui uma pata, um gato e um pássaro, cada um deles representados por um instrumento da orquestra (violino, flauta, etc.).
-After You’ve Gone traz novamente Benny Goodman com sua orquestra, em que quatro instrumentos com formas humanas se divertem (esses personagens aparecem com frequência nas capas das edições em VHSs, DVDs e Blu-Rays do filme).
-Johnny Fedora and Alice Blue Bonnett conta a história, graciosa e cômica, de dois chapéus que se apaixonam na vitrine de uma loja. Quando Alice é vendida, Johny inicia a busca desesperada de seu amor, até encontrá-la novamente, ambos já bastante esgarçados, como ornamento de pobres cavalos de charrete. O vocal foi feito por The Andrews Sisters. Lindo demais esse segmento.
-The Whale Who Wanted To Sing At the Met (A Baleia Cantora) conta a famosa história de uma baleia que possui um incrível talento musical, e que acalenta apresentar-se na ópera. Mas o ignorante empresário musical Tetti-Tatti acredita simplesmente que ela havia engolido os cantores e a persegue com um arpão. O segmento apresenta o cantor Nelson Eddy fazendo todas as vozes. Fantástica animação e música que toca na alma!
O DVD americano parece ser um DVD de banca. Menu estático, estojo ruim, sem encarte, sem índice de cenas, NADA. Isso é até explicável pela época em que ele foi lançado: 6 de junho de 2000, ano em que os DVDs da Disney não eram lá essas coisas mesmo (só em novembro de 2000 é que eles melhoraram, com o box Fantasia Anthology). Nesse mesmo ano também foram lançadas as famosas "Edições Limitadas", que em breve estaremos comentando aqui, que traziam também DVDs bem simples, mas ao menos com os encartes...
Extras do DVD americano de "Música Maestro":
“The Band Concert” cartoon (8:18)
“Farmyard Symphony” cartoon (9:37)
“Music Land” cartoon (9:23)
Opening trailers (3:26)
– Gold Classic Collection (em VHS!)
– The Little Mermaid II
– The Tigger Movie
Ficha técnica:
Subtitles: English HoH
Aspect Ratio: 4:3
Picture Format: Non-Anamorphic
TV System: NTSC
Soundtrack(s): English Dolby Digital 2.0 mono
Spanish Dolby Digital 2.0 mono
Case type: Amaray (Keep) Case
Nota: o disco está liberado para Região 4.
DVD lançado no Reino Unido:
Estou arrecadando dinheiro e colaborando com um gatil (comprando rações)
15 reais e tenha a sua cópia digital
disneyabrilvideo@gmail.com
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Muitas crianças da época ficaram impressionadas com a história da baleia cantora, e atualmente, já adultas, dizem que esse clássico Disney fazem lembra-las de suas infâncias, quando seus pais alugavam essa animação em VHS. Complementam ainda que, é impossível não ficar encantado novamente, quando assistem hoje em dia.
E sinceramente não tem como não se sensibilizar com algumas cenas! Quando a Disney quer emocionar, ela consegue! Esse conto da baleia operística é inesquecível, e marca o ser humano para sempre! A regravação multi-instrumental da trama de "Pedro e o Lobo" e a canção que abre o filme (mais "Blue Bayou", além de outras) também tornam este filme digno de re-audiência continuada. Lindo!!!
Não deixem de conhecer "Música Maestro" (1946)!
-
ANIVERSÁRIO DE 25 ANOS DE "A POLEGARZINHA" DE DON BLUTH Olá meus queridos leitores, como vocês estão? Eu resolvi vir ho...
-
CANTE COM DISNEY (Melody Time, EUA, 1948) Direção: Clyde Geronimi, Hamilton Luske, Jack Kinney, Wilfred Jackson. Abril Vídeo. ⭐⭐⭐ BOM ...
-
DOWNLOAD "A DAMA E O VAGABUNDO" (1955) COM DUBLAGEM CLÁSSICA Além de possuir uma linda capa, a VHS lançada pela Abril Vídeo (em 1...